Bandeiras menores ganham fatia de mercado, mas não ameaçam gigantes
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21 de Janeiro de 2016
Bandeiras menores de cartões, como Elo e Hiper, devem ampliar participação no mercado com o fim da restrição a uma única credenciadora. Porém, ainda não ameaçam as duas gigantes do setor. Até 2014, a Elo era aceita somente nas máquinas da Cielo e a Hiper somente nos terminais da Rede.
O fim da restrição da Elo com a credenciadora Cielo e da Hiper com a Rede permite às empresas expandirem sua participação entre clientes e lojistas; crise deve prejudicar crescimento em 2016
Bandeiras menores ganham fatia de mercado, mas não ameaçam gigantes
As bandeiras menores de cartões, principalmente Elo e Hiper, devem ampliar a participação de mercado com o fim da restrição a uma única credenciadora, movimento iniciado no ano passado. Porém ainda não ameaçam as duas gigantes do setor.
Até 2014, a Elo era aceita somente nas máquinas da Cielo e a Hiper somente nos terminais da Rede. O fim da exclusividade começou em 2015, em um piloto de 10 mil estabelecimento com máquinas da Cielo, Rede e GetNet (do Santander) e, posteriormente, foi estendido para mais empresas.
“Com o fim da exclusividade, a quantidade de estabelecimentos que aceitam a bandeira sobe automaticamente e também se cria a possibilidade de mais pessoas procurarem o cartão”, observou Eduardo Coutinho, professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).
Dados do Banco Central (BC) mostram que, no final de 2014, a Elo detinha 12,3% dos cartões de débitos ativos, contra 43,2% da Visa e 42,7% da MasterCard. O número, contudo, representa quase o dobro de 2013, quando a fatia de mercado era de 7,1%.
Nos cartões de crédito, a Elo aumentou a participação em 55% de 2013 para 2014, para uma base de 1,8 milhões de plásticos — o número, contudo, representava uma fatia de menos de 1% de mercado. A projeção da bandeira, em 2015, era alcançar uma market share de 15%, contanto débito e crédito, em 2016.
“Nós estamos caminhando para o pior ciclo recessivo da história e o mercado de cartões vai sofrer, com as pessoas consumindo menos”, apontou Coutinho.
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