SÃO PAULO  -  (Atualizada às 14h16) Banco do Brasil (BB), Bradesco, Santander Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco anunciaram nesta quinta-feira um acordo para criar uma gestora de inteligência de crédito (GIC).

Segundo comunicado ao mercado, a GIC desenvolverá um banco de dados para “agregar, conciliar e tratar informações cadastrais e creditícias” de pessoas físicas e jurídicas que autorizarem sua inclusão. Com a iniciativa, as instituições esperam uma maior troca de informações, ampliando a eficiência na gestão do crédito.

A expectativa é de que sejam necessários cerca de quatro anos para estruturar a gestora. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), esse é o tempo para a estruturação tecnológica e a geração de dados que viabilizem a operação.

“Espera-se que a gestora de inteligência de crédito e o consequente aperfeiçoamento da análise e gestão do crédito contribuam, no futuro, para a queda de spreads, da inadimplência e do superendividamento de clientes”, afirmou a Febraban em nota. “Com melhores condições de crédito, será possível ampliar o acesso da população às linhas de crédito dis

A Febraban cita, entre as razões que levaram os bancos a considerar a criação de uma gestora de inteligência de crédito, “a expertise do setor bancário na gestão de informações oriundas do sistema financeiro, que permite aos bancos melhor conhecimento de seus clientes, e o rigor nos procedimentos para garantir a segurança de dados, conforme a Lei d

A GIC será estruturada como sociedade anônima, com controle compartilhado entre as partes, sendo que cada uma deterá 20% do capital social. O conselho de administração da gestora será composto por integrantes indicados pelas partes e os executivos terão dedicação exclusiva ao negócio.

A LexisNexis Risk Solutions é o parceiro técnico selecionado para desenvolver e implementar a plataforma tecnológica e analítica da GIC. A criação da gestora está sujeita à assinatura de contratos definitivos entre as partes e ao cumprimento de determinadas condições, incluindo aprovação das autoridades regulatórias. 



Autor / Fonte: Valor Econômico

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