O Ministério de Minas e Energia (MME) revisou para cima a projeção de demanda por combustíveis ao longo dos próximos anos. A nova projeção do Plano Decenal de Energia (PDE) para o período até 2024 sugere um crescimento médio na demanda de etanol hidratado de 6,1% ao ano, e não mais de 6,8%, conforme estimado anteriormente.

Nesse caso, ao contrário dos demais itens, a correção apresentada pelo MME não é acompanhada por nenhuma tabela. Por isso, não é possível identificar se houve alguma alteração nos valores de referência do início do período analisado.

Os novos dados, revisados, também indicam que a demanda por gasolina A em 2014 saltará dos 35,877 milhões de metros cúbicos (m³) previstos anteriormente para 36,772 milhões de m² em 2024. No caso da gasolina do tipo C, o número foi elevado de 49,147 bilhões de litros para 50,373 bilhões de litros. Para o biodiesel, a revisão, igualmente em termos de demanda em 2024, foi de 4,621 bilhões de litros para 5,623 bilhões de litros, quando considerada a demanda obrigatória do combustível.

De acordo com errata publicada na página eletrônica do MME, as novas projeções para 2024 são acompanhadas por novas previsões para todo o período, a partir de 2014. Por isso, o crescimento médio do mercado entre 2014 e 2024, no caso da gasolina A, foi elevado de 0,7% para 1% ao ano. Na gasolina do tipo C, o crescimento médio da demanda foi ampliado de 1% para 1,3% ao ano.

Em outra previsão pouco favorável foi registrada na demanda obrigatória de biodiesel, que deve crescer 5,1% no Brasil entre 2014 e 2024, e não mais 5,3%, como previsto anteriormente. O MME não explica a razão para a previsão menos otimista, mas a nova tabela de projeções indica que a demanda obrigatória em 2015 foi revisada para cima, de 3,565 bilhões de litros para 4,359 bilhões de litros. Como a base é mais elevada, o crescimento consolidado no acumulado do período se torna mais discreto.



Autor / Fonte: Agência Estado

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