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Monthly Archives: agosto 2014

MasterCard traz ao Brasil o serviço digital MasterPass

thumbA Mastercard está lançando no Brasil um novo serviço para facilitar a vida e aumentar a segurança dos consumidores, o Masterpass.

A MasterCard apresenta o MasterPass™ ao mercado brasileiro. MasterPass é um serviço digital que permite que consumidores utilizem qualquer cartão de pagamento ou dispositivo habilitado para realizar compras de forma mais segura e com apenas um clique ou toque – on-line, em uma loja física ou em qualquer lugar. O MasterPass elimina a necessidade do consumidor inserir informações detalhadas do cartão para concluir suas compras on-line em sites parceiros. Os consumidores podem armazenar informações, livro de endereços, cartões da bandeira MasterCard e das demais bandeiras, nas funções crédito, débito e pré-pago com maior segurança. Isso simplifica a conclusão de uma transação a partir de qualquer dispositivo conectado, principalmente aqueles com telas menores.

“Os consumidores estão adotando um estilo de vida digital e, para satisfazer esta troca, precisamos oferecer a melhor experiência no momento da compra. Com o MasterPass, todos os aparelhos conectados podem se tornar dispositivos de compra, permitindo que os consumidores realizem pagamentos de qualquer lugar,” explica Marcelo Tangioni, vice-presidente de produtos da MasterCard Brasil e Cone Sul.

Com apenas um clique no botão MasterPass em um site de compras, o consumidor consegue acessar seu cartão de escolha e autenticar com uma senha para pagar.

Para os comerciantes, o MasterPass oferece uma maneira fácil e simples de comprar, e aumenta as vendas sem mudar significativamente a maneira atual do processo de pagamento.

“O MasterPass também permite que cada estabelecimento personalize e decida pela melhor experiência de compra para seus consumidores e negócio. Tudo isso com a garantia e a força que apenas uma rede de processamento global é capaz de oferecer”, acrescenta Tangioni.

O pacote de serviços completo do MasterPass inclui:

Serviços de compra MasterPass – oferece aos comerciantes uma maneira conveniente para aceitar pagamentos eletrônicos on-line e em lojas físicas a partir de qualquer cartão registrado no MasterPass. No estabelecimento comercial, o MasterPass irá funcionar com códigos NFC e QRCode para deixar que o cliente escolha o melhor jeito de pagar, com cartão ou celular. Sistema MasterPass conectado – oferece aos bancos, comerciantes e outros parceiros seu próprio MasterPass, ou capacidade para conectar seu sistema de pagamento à rede autorizada MasterPass. Serviços de valor agregado – enriquece a experiência de compra antes, durante e após a compra, integrando serviços como programas de fidelidade, e ofertas e experiências que não têm preço. Depoimento do CEO da loja virtual Girafa·

“Como uma das maiores lojas virtuais do Brasil, trabalhamos sempre para oferecer aos nossos clientes a melhor experiência possível. Atualmente, o processo de compra precisa ser cada vez mais simples, seja no momento do cadastro, pagamento, envio ou pós-venda. Dessa forma, a MasterCard, com o MasterPass, tornou-se a parceira ideal para oferecer um jeito mais seguro, fácil e inteligente de se fazer compras pela Internet,” Marcelo Volpe, CEO da Girafa.

Depoimento do CEO da maxiPago!

“A missão da maxiPago! é fornecer as soluções mais eficientes de pagamento para a América Latina. Portanto, inovação também faz parte do nosso DNA. O MasterPass é uma combinação perfeita de inovação e eficiência, pois proporciona conveniência e segurança para o consumidor ao mesmo tempo que traz aumento de conversão, vendas e fidelidade para o estabelecimento”, Svante Westerberg, CEO da maxiPago! no Brasil.

Para mais informações, acesse: https://masterpass.com/index_br.html

Fonte: MasterCard / Imagem: BNO

Novas gasolinas aditivadas: Petrobras GRID E V-Power NITRO+ (SHELL)

gasolina2As novas gasolinas aditivadas lançadas recentemente no mercado com tecnologia mais avançada já estão circulando e prometem melhor rendimento, proteção ao veículo, além de melhor aproveitamento de energia.

Como são aditivadas, o revendedor não precisará se preocupar se o posto já comercializa este tipo de combustível, basta fazer a substituição. Mas, caso o revendedor faça alguma modificação na forma de comercialização, como por exemplo aumentar o número de bombas, então deve fazer a alteração na Ficha de Atualização Cadastral (FAC) junto à ANP, no prazo de 30 dias após as mudanças realizadas.

Na comunicação visual das bombas de abastecimento, conforme a lei determina, o nome do combustível poderá constar apenas como Gasolina Aditivada, ou receber a nova marca comercial. O cupom fiscal do estabelecimento também pode exibir a nova marca do combustível.

É importante lembrar que a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico) da nova gasolina fornecida pela distribuidora deve ser mantida obrigatoriamente no posto. O mesmo procedimento é exigido pela Resolução ANP nº41/13 para os demais produtos químicos perigosos existentes no estabelecimento.

Caso tenha alguma dúvida a respeito deste ou outro assunto, entre em contato com o Sincopetro.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Petrobras

Gastos com cartão movimentaram R$ 455 bilhões no 1º semestre

CARTÕES-DE-CRÉDITOValor representa alta de 16,3% em relação ao mesmo período de 2013.
Alta de transações com crédito foi de 13,5% e de débito, 21,6%.

As transações feitas com cartões de débito e crédito no primeiro semestre de 2014 somaram R$ 455 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O valor total de pagamentos feitos com cartões de crédito foi de R$ 291 bilhões, representando crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período de 2013. Já para os cartões de débito, a alta foi de 21,6%, com R$ 164 bilhões. A expectativa da Abecs é que o total de transações com cartão em 2014 chegue à marca de R$ 1 trilhão.

Nos primeiros seis meses do ano, foram feitas 4,8 bilhões de transações com cartão – uma alta de 12,3% frente ao mesmo período de 2013. Desse montante, 2,8 bilhões foram com cartões de débito (alta de 15%), e 2,3 bilhões, com crédito (+9,5%).

A pesquisa também fez levantamento sobre as compras não presenciais (feitas pela internet e pelo telefone). Nos primeiros seis meses do ano, elas representaram 18,8% do valor total movimentado com cartões de crédito (contra 15,6% em 2013) e 6,3% com cartão de débito (contra 3,6% em 2013). Segundo o presidente da Abecs, Marcelo Noronha, esse crescimento foi “alavancado”, principalmente, pelo comércio eletrônico.

Segundo a pesquisa, o valor médio das compras com cartão (tíquete médio) no primeiro semestre caiu de R$ 87,7 para R$ 83,4 no crédito e de R$ 44,7 para R$ 43,5 no débito. Noronha afirma que “as pessoas utilizam cada vez mais seus cartões de débito e crédito para fazer pagamentos de menor valor. Isso está cada vez mais presente, em todas as classes econômicas”.
Os gastos de estrangeiros com cartão em junho de 2014, quando o país recebeu a Copa do Mundo, também foram avaliados. O valor gasto pelos visitantes no país com cartões chegou a R$ 1,3 bilhão, representando crescimento de 55,7% em relação ao mês anterior e de 96,9% em comparação com junho de 2013.

Lojistas
Segundo a Abecs, a taxa média de credenciamento (cobrada dos estabelecimentos a cada transação com cartão de débito ou crédito) caiu entre 2008 e 2014, de 2,98% para 2,72%. Já a quantidade de máquinas de cartões instaladas nos estabelecimentos comerciais chegou a 4 milhões, com média de R$ 18,7 mil em média transacionados em cada uma no primeiro semestre de 2014.

Fonte: Globo – G1 / Imagem: Diário do Nordeste

ANP e IPEM-SP firmam compromisso para fiscalização do mercado de combustíveis

Acao-conjunta-ANP-IPEM-SP_1A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM-SP) firmaram compromisso para fortalecer as ações de combate à fraude metrológica no mercado de combustíveis em São Paulo. O objetivo é reduzir os índices da chamada “bomba baixa”, fraude na qual o volume fornecido é inferior ao marcado na bomba e pelo qual o consumidor paga.

Os dois órgãos já realizavam ações conjuntas de fiscalização, mas com o compromisso, firmado no final de julho, essas ações serão intensificadas e realizadas com maior frequência.

A primeira fiscalização foi realizada no último dia 31 de julho e a segunda, nesta terça-feira (12/08), ambas com participação da Polícia Civil. Foram fiscalizados 17 agentes econômicos, a maior parte com base em denúncias. Em 12 deles foram constatadas irregularidades diversas, como não apresentação das notas fiscais de aquisição de combustíveis ou equipamentos sem os lacres oficiais do Ipem. Em quatro estabelecimentos foi constatada efetivamente a fraude no volume comercializado ao consumidor. As placas com indício de adulteração que não poderiam ser detectadas em campo foram apreendidas e enviadas para perícia.

Além da metrologia, a ANP fiscalizou o cumprimento de outras normas, como qualidade dos combustíveis e documentação. O foco das ações conjuntas, contudo, é o combate à “bomba baixa”, fraude que tem sido constatada com maior frequência nos trabalhos de fiscalização da ANP. De janeiro a julho deste ano, a Agência realizou 55 interdições em São Paulo, sendo 28 por questões metrológicas. Essa fraude também é responsável por cerca de 20% das denúncias recebidas por mês no estado.

As ações continuarão por tempo indeterminado. Os cidadãos que desconfiarem de irregularidades no mercado de combustíveis podem denunciá-las anonimamente ao Centro de Relações com o Consumidor (CRC) da ANP, pelo telefone 0800 970 0267 ou pela página www.anp.gov.br/faleconosco.

Fonte e Imagem: ANP

Câmara aprova elevação do limite de etanol na gasolina para 27,5%

size_590_bomba-gasolinaPorcentual atual da mistura é de 25%; texto ainda precisa passar pelo Senado.

O estudo sobre o aumento da mistura deverá ser concluído nas próximas semanas, disse uma fonte do governo.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a Medida Provisória 647/14, que aumenta o percentual de biodiesel no diesel, com a inclusão de uma emenda que autoriza o governo a elevar também a mistura de etanol anidro na gasolina. A MP agora foi enviada para análise do Senado.

“O Poder Executivo poderá elevar o referido percentual até o limite de 27,5%, desde que constatada sua viabilidade técnica, ou reduzi-lo a 18%”, afirmou o adendo feito a MP. Atualmente, o Brasil mistura 25% de etanol anidro à gasolina, trabalhando no limite superior.
O governo encomendou estudos sobre o impacto da mudança no limite máximo de 25% na mistura, uma vez que a indústria automobilística afirma que um nível superior ao atual pode trazer problemas aos veículos.
O aumento da mistura de etanol, defendido pelo setor sucroalcooleiro, poderia amenizar a crise vivida pelas usinas, na medida em que o anidro é mais caro do que o hidratado (usado pelos veículos flex) e poderia ser fonte de receita adicional para as indústrias.

O estudo sobre o aumento da mistura deverá ser concluído nas próximas semanas, disse uma fonte do governo à Reuters, nesta semana, na condição de anonimato.
Biodiesel. O texto aprovado foi proposto pela comissão mista do Congresso que analisou a matéria, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP).
Pelo texto, o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao óleo diesel, que já subiu de 5% para 6% em 1º de julho, passará para 7% a partir de 1º de novembro deste ano.

O texto original da MP permitia que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidisse pelo retorno ao percentual de 5% por motivo justificado. Mas a proposta aprovada autoriza a redução até o limite de 6%.
Na prática, como explicou o relator, o CNPE poderá trabalhar com qualquer valor entre 6% e 7%.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Revista Exame – Editora Abril

Preço na bomba

Preço-Gasolina1Os preços médios da gasolina e do álcool registraram leve queda em julho na comparação com o mês anterior, segundo o índice Ticket Car.

O etanol teve recuo de 0,24% no país e foi vendido a um preço médio de R$ 2,516 o litro. O biocombustível passou a ser mais vantajoso que a gasolina em Mato Grosso (R$ 2,17) e Goiás (R$ 2,12), de acordo com a pesquisa.

O derivado do petróleo, por sua vez, registrou média de R$ 3,108 o litro no país. O valor mais baixo foi encontrado em São Paulo (R$ 2,903).

Fonte: Sincopetro / Imagem: Gestão de Frotas

Fábrica lucra com reciclagem de cartões magnéticos

cartoes2Empresário investe em logística reversa e cria brindes feitos com plástico de cartões descartados

O que fazer quando o cartão de banco vence? Cortar bem pequenininho e colocar no lixo orgânico, certo? Errado. O empresário paulistano Renato Soares de Paula arrumou uma solução mais sustentável e inteligente. Dono da RS de Paula, fábrica que produz cartões há 17 anos, ele se incomodava com a maneira equivocada como seu produto era descartado e resolveu o problema com um método que, como ele mesmo diz, é uma maneira de descarte segura e correta. Um mecanismo chamado Papa Cartão tritura e prepara o cartão para a reutilização. O plástico reciclado é utilizado na produção de brindes corporativos. Assim, De Paula lucra duas vezes com a mesma matéria-prima.

“Estou reaproveitando os resíduos e lidando com a logística reversa do meu produto, algo que ninguém está fazendo. Certas empresas fecham negócio por conta dessa atitude sustentável”, afirma De Paula. Logística reversa é quando o fabricante desenvolve ações para recolher os resíduos gerados por uma mercadoria – como embalagens ou outros materiais – e levá-los de volta para o local de produção para reaproveitá-los ou eliminá-los de forma sustentável.

Atualmente o empresário produz de 600 a 700 mil cartões por mês e reaproveita, em média, 30% desse volume na fabricação de produtos reciclados. A taxa de reutilização do plástico já chegou a 70% do volume em épocas mais movimentas do ano, como nos primeiros meses, quando os planos de saúde vencem e as carteirinhas são trocadas.

O projeto de reciclagem surgiu há três anos e deu tão certo que hoje ocupa uma unidade inteira da empresa. A RS de Paula tem sua matriz na cidade de Elias Fausto, a 130 km de São Paulo, e uma filial na capital paulista. Inicialmente as duas unidades produziam cartões e os produtos reciclados eram feitos na matriz. Este ano, a produção de cartões foi toda transferida para São Paulo e a unidade de Elias Fausto passou a fabricar apenas produtos reciclados.

Mosaico de plástico
O processo de reciclagem começa em totens coletores de cartões instalados em 23 pontos espalhados pelas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Recife e Maceió. Os totens são estrategicamente posicionados em locais de grande circulação, como estações de metrô, shoppings e edifícios comerciais, e estão preparados para receber cartões de crédito, débito, fidelidade de lojas, planos de saúde, enfim, todo cartão magnético de plástico. Alguns clientes da RS de Paula, como planos de saúde e bancos, utilizam as máquinas em seus prédios, para garantir que os cartões não sejam descartados de forma incorreta.

A pessoa insere o cartão e gira uma manivela que ativa uma máquina que corta o cartão em seis tiras. A partir daí, as tiras são levadas para a matriz da RS de Paula, trituradas em pedacinhos ainda menores e prensadas sobre uma lâmina quente. Ali, fragmentos de cartões de diferentes plásticos são colados com o calor. Assim, é criado um grande mosaico de plástico, que é cortado em diferentes tamanhos e se transforma em capas para cadernos e bloquinhos ou porta-copos, relógios e até piso. Até o pó eliminado no processo é reaproveitado para fazer cartões de visitas ou marcadores de livro.

As aparas descartadas voltam para a esteira e se incorporam mais uma vez ao grande mosaico de plástico. O ciclo de reaproveitamento só usa água para o resfriamento em algumas etapas do processo, o que, segundo De Paula, é uma vantagem, já que não há contaminação do ambiente ou resíduos.

“O objetivo não é o cartão virar um cartão, é virar vários outros produtos. Aumentamos o ciclo de vida do plástico”, afirma o empresário. Em cada produto vem expresso quantos cartões “foram salvos” e onde eles foram coletados. Por exemplo, um porta-lápis utiliza 27 cartões e as capas de um bloquinho, seis unidades.

Ciclo completo
De Paula acredita que, em mundo ideal, a logística reversa deveria funcionar para devolver os próprios produtos reciclados para a fábrica, permitindo, assim, um novo ciclo de aproveitamento do plástico. “Meu sonho de consumo é colocar o número de cartões usados no começo de um caderno e o meu endereço para devolução das capas quando forem descartas para que possa re-reciclá-las mais uma vez”, declara. Caso as capas sejam reenviadas, o processo de reaproveitamento é similar. Elas voltam para a esteira com a grande placa de mosaico plástico e seriam reincorporadas e transformadas em novos produtos, como marcadores de livros, capas de cadernos ou bloquinhos, porta-lápis, continuando, assim, o ciclo do plástico.

Fonte e Imagem: Terra – Economia

Senado aprova diferença para pagamento em dinheiro e cartão

pin_pad_ipp320_usb_ingenico_2584_3_20130918170831Projeto, que permitirá ao comerciante voltar a estabelecer preços diferentes para o mesmo produto, foi encaminhado à Câmara

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (6), projeto que autoriza o comerciante cobrar preços distintos para o pagamento realizado com dinheiro ou com cartão de crédito. A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados, de acordo com a Agência Senado.

O projeto de decreto legislativo (PDS) 31/2013 susta efeitos da Resolução 34/1989, do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, que proibia ao comerciante estabelecer diferença de preço de venda quando o pagamento ocorresse por meio de cartão de crédito. Com a medida aprovada, o comerciante poderá voltar a estabelecer preços diferentes para o mesmo produto, no caso de o pagamento ser feito à vista ou no cartão. De autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), o projeto tramitava em regime de urgência e já tinha sido aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em abril de 2014.

Mesmo com a urgência regimental, parlamentares como Romero Jucá (PMDB-RR) e Ana Amélia (PP-RS) defenderam o adiamento da votação do PDS, com requerimentos prevendo a análise do projeto também pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Assuntos Econômicos (CAE).

Segundo Ana Amélia, entidades como o Idec e a Proteste têm dúvidas se a mudança trará benefícios à população e não apoiaram a proposta. A tentativa de adiar a votação provocou a reação do autor, Roberto Requião, e da relatora, da proposição senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

“A proibição do desconto, incorporando o preço do cartão a todos os custos do país, foi feita de forma ilegal. Quem pode decidir uma questão dessa ordem é o Congresso Nacional”, disse Requião, que acusou os parlamentares contrários à proposta “de servir ao deus Mamon”, ou ao dinheiro, conforme a advertência de Cristo no Sermão do Monte.

Requião e Lídice argumentaram que o Conselho Nacional de Defesa do Consumidor não tem competência para instituir normas que criem obrigações a particulares. Com a resolução, sublinharam os parlamentares, o órgão exerceu poder normativo inexistente, ao proibir a cobrança de preços diferentes por parte dos fornecedores na hipótese de pagamento por meio de cartão de crédito. A relatora disse ainda que a resolução viola direitos individuais ao estabelecer, sem base em qualquer fundamento jurídico válido, restrição à atividade econômica.

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Durante os debates, o senador José Agripino (DEM-RN) alertou para um possível perigo com a aprovação da matéria: o estímulo ao consumidor para portar dinheiro em espécie, o que, em sua avaliação, poderá elevar a violência, informou a Agência Senado.

Fonte: Terra – Economia / Imagem: Zipa Automação