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Canal do Contabilista

Este Canal foi criado diante de uma enorme necessidade dos profissionais de Contabilidade em entender um pouco mais sobre o mercado de Postos de Combustíveis principalmente, pois sabemos da quantidade de responsabilidades fiscais e todas as outras que saem diariamente. E ainda usaremos este Canal para levar além das informações acima, um modelo novo de FÓRUM e DISCUSSÕES, para falarmos com outros profissionais brasileiros, distribuídos nos 27 estados, e que buscam um Canal mais especializado para seus encontros e debates, então, usem nossa plataforma, é de graça, mas só não esqueça de nos COMPARTILHAR.

Gasolina com 27,5% de etanol é aprovada em estudo técnico

etanol111Arnaldo Jardim: aumento da mistura, mesmo só em 2015, melhoraria o cenário

O governo se prepara para dar uma boa notícia ao segmento sucroalcooleiro, de quem enfrentou forte oposição nas eleições. Em meados de novembro, o Palácio do Planalto deverá divulgar que um estudo técnico conduzido pela Petrobras comprovou ser possível elevar a proporção de etanol anidro na gasolina vendida para 27,5%, medida considerada fundamental para amenizar a crise que afeta as usinas.

O Valor apurou que o estudo, realizado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes), já foi concluído e que os testes realizados mostraram que os motores dos automóveis e motocicletas movidos exclusivamente a gasolina suportariam perfeitamente a nova composição sem perda de eficiência. Atualmente, o percentual de mistura está fixado em 25%.

“Já sabemos que o aumento da mistura não é maléfico aos motores do ponto de vista de carburação e não aumenta a emissão de gases poluentes”, afirma uma fonte que participa há três meses do grupo de trabalho criado pelo governo para tratar do tema. “Os resultados do estudo foram positivos”, garante.

O aumento da mistura para 27,5% do teto do percentual já é permitido por lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff no fim de setembro. Mas, como diz a lei, para que seja adotado de fato depende do resultado de testes como os que foram feitos pelo Cenpes.

Apesar de agradar aos usineiros, a medida enfrenta resistência da indústria automobilística. As montadoras alegam que, com 27,5% de etanol anidro, a gasolina pode comprometer o desempenho dos automóveis movidos apenas com o combustível fóssil, afetando a combustão e gerando maior emissão de gases poluentes como monóxido de enxofre.

Procurada, a Anfavea, entidade que representa fabricantes de veículos, preferiu não se posicionar até que o estudo seja oficialmente divulgado. A associação chegou a anunciar um estudo próprio, em junho deste ano, que reprovou um acréscimo maior de anidro na gasolina.

“O estudo do Cenpes incorpora critérios como resistência e durabilidade dos motores à adaptação”, afirma Roberto Rodrigues, presidente do conselho da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica). Ele não conhece os resultados finais do trabalho, mas diz que as informações que tem até agora são “positivas”.

Para que o aumento da mistura de etanol na gasolina comece a valer de fato também é necessária a aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que assessora a Presidência da República. Haverá reunião do órgão em dezembro, a segunda do ano, quando o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas também será discutido.

“Esse percentual maior de etanol na gasolina deverá entrar em vigor apenas em meados do primeiro semestre de 2015″, diz o deputado federal reeleito Arnado Jardim (PPS-SP), presidente da Frente Parlamentar do Setor Sucroenergético. “Mas, de qualquer forma, o aumento já significaria um cenário melhor para o setor e poderia começar a ser precificado, uma vez que as distribuidoras já estão fechando contratos de compra de combustível para 2015″.

O relatório técnico da Petrobras é guardado “a sete chaves” pela Casa Civil, que vem sendo responsável, nos últimos meses, por coordenar as conversas sobre o tema entre os ministérios da Agricultura e de Minas e Energia, o Fórum Nacional Sucroenergético, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e entidades empresariais.

Paralelamente, o governo avalia outras medidas reivindicadas pelo segmento sucroalcooleiro. No mês passado, foi aprovada a inclusão do açúcar entre os itens financiáveis pelo programa de crédito para armazenagem, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem sinalizado que haverá reajuste nos preços domésticos da gasolina. Estima-se que o aumento da mistura de anidro na gasolina de 25% para 27,5% será capaz de ampliar em 10% o consumo anual do biocombustível, que hoje é de cerca de 13 bilhões de litros.

Fonte: Valor Econômico / Imagem: ACIEG

ATENÇÃO: Cadastramento no DEC

img_cadastroCom a edição da Lei 13.918/2009, as pessoas jurídicas – sujeito passivo dos tributos estaduais – ficaram obrigadas a providenciar o cadastramento no DEC (Domicilio Eletrônico do Contribuinte) por meio de certificado digital, conforme cronograma estabelecido pela Resolução SF 141/2010 e posteriores atualizações.

O DEC funciona como uma caixa postal, no qual a SEFAZ encaminha comunicações aos contribuintes dispensando as publicações no DOE (Diário Oficial do Estado) ou por via postal.

Por essa razão deverá ser acessado, diariamente, evitando a perda de prazo para manifestação junto a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

O Sincopetro alerta mais uma vez para que os revendedores associados fiquem atentos, pois a SEFAZ está utilizando essa ferramenta para notificar as empresas obrigadas a EFD Escrituração Fiscal Digital que, eventualmente, deixaram de enviar eletronicamente.

Para obter informações adicionais sobre o DEC acesse: www.dec.fazenda.sp.gov.br.

Caso tenha alguma dúvida, consulte a Assessoria Contábil/Fiscal do Sincopetro que atende de segunda e quarta-feira na sede, das 10h às 17h – é preciso agendar com antecedência ligando para (11) 2109-0600 e preencher a ficha de atendimento disponível no site do Sincopetro (www.sincopetro.org.br).

Fonte: Sincopetro / Imagem: Agência Navegantes

Levantamento mostra que 95% das empresas erram no Sped

spedDiante da complexidade do sistema tributário brasileiro, estima-se que quase todas as empresas brasileiras enviam documentos eletrônicos com erros ao Fisco

Diante da complexidade do sistema tributário brasileiro, estima-se que quase todas as empresas brasileiras enviam documentos eletrônicos com erros ao Fisco. Nas contas da SLM Advogados, seriam 95% das empresas. E as inconsistências não são poucas. Numa única declaração, o escritório chegou a encontrar 5.724 problemas. No caso, a multa estimada foi de R$ 20 milhões.

Mas as multas podem ser salgadas para empresa mesmo com um número bem menor de erros. Em outro diagnóstico, a SLM identificou 15 inconsistências, mas estimou a multa em R$ 6 milhões. Num terceiro caso, um único erro, repetido 300 vezes, resultaria em auto de infração de R$ 600 mil. “Quer dizer, é difícil estimar [o valor]. A multa varia de acordo com a natureza da infração”, diz a sócia do escritório, Ana Paula Lazzareschi de Mesquita.
O grande volume de erros vem aparecendo na medida em que a fiscalização ficou mais rígida, com a implementação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) , há cerca de quatro anos. Com isso, escritórios de advocacia que atuavam principalmente para recorrer dos autos de infração aplicados, passaram também a fazer um trabalho preventivo para as empresas.

A SLM Advogados, por exemplo, presta consultoria jurídica no sentido de simular a autuação de um fiscal, medindo a probabilidade e valor das possíveis multas. Na medida em que o medo das autuações cresce, com o Sped, o volume de trabalho para os advogados também aumenta. Segundo a sócia da SLM, a demanda pelos serviços tributários expandiu cerca de 50% nos últimos 12 meses, o que resultou na contratação de oito funcionários.

Ela ressalta que o trabalho dos escritórios de advocacia é complementar ao dos contadores. Em posse dos arquivos que seriam enviados ao Fisco, o escritório simula um auto de infração, como se fosse um fiscal. Após várias revisões com o contador da empresa, chega-se numa versão final.

“Nosso trabalho é ver o que o fiscal iria ver. Quer dizer, estamos antecipando o ciclo. Em vez de a empresa tomar o auto e ir atrás do advogado para recorrer, invertemos isso. Chegamos antes, para que não haja auto.”

Milhões de regras
O motivo pelo qual os contadores não conseguem dar conta de preencher os arquivos eletrônicos que vão para a Receita é o número exorbitante de regras. “É humanamente impossível, para um contador, que toma conta da parte fiscal, incorporar todas as atualizações”, diz a advogada.
No banco de dados da Systax, empresa de tecnologia voltada para a área fiscal, há 1,6 milhão de regras. Contudo, o diretor da empresa, Fábio Rodrigues afirma que o número total de situações fiscais é ainda maior. Combinando as regras sobre base de cálculo com as de alíquotas, seriam 8,6 milhões de possibilidades reais.
Após anos de pesquisa para consolidar o banco de dados tributário, ainda seria necessário fazer as atualizações diárias. Rodrigues diz que é preciso avaliar de 20 a 30 documentos fiscais por dia. Após filtrados, saem pelo menos dez novas regras diárias.
“Por isso dizemos para os clientes que não adianta colocar a culpa no contador. Ele precisaria ficar 20 dias por mês se atualizando. Não tem jeito”, afirma Ana Paula Mesquita.

Armadilhas
Segundo Rodrigues, para acertar na declaração fiscal é preciso estar atento a uma série de ciladas tributárias. A Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), por exemplo, tem 10 mil itens. Mas nem todas as situações tributárias estariam inclusas. Segundo o diretor, seriam 60 mil situações, pelo menos.
O mesmo acontece com a classificação dos itens pela Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Por usar o código correto, as empresas acreditam que não terão problemas com o Fisco. Mas segundo Rodrigues, esse entendimento é equivocado.
Ele afirma que um pacote de açúcar de 1 kg, por exemplo, tem substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) . Quer dizer, como a indústria já paga o tributo por toda a cadeia, o varejo fica isento. Para o pacote de 5 kg, isso não ocorre – indústria e varejo recolhem ICMS separadamente. “Mas a NCM é a mesma para os dois pacotes”.
Outro exemplo citado por ele é o de ketchup. Na versão picante, o condimento recolhe certos tributos. Na versão normal, outros. “Então, apenas com a NCM, a empresa vai errar.”
A Lumen IT, de tecnologia da informação, é outra empresa cujo crescimento foi impulsionado pelo Sped. O programa de computador atua com o mesmo objetivo que o escritório de advocacia: identificar os erros nos arquivos de computador. “Com o software, encontramos erros de cadastro do produto, endereço de fornecedor, inscrição estadual, entre vários outros”, diz o diretor comercial da empresa, Régis Lima.
Apesar de a Lumen existir há 15 anos, as demandas do Sped (operacional desde 2009) já são o carro-chefe da empresa. Segundo Lima, sistema de computador já consegue corrigir 90% dos erros.

Fonte e Imagem: Contábeis

Novas gasolinas aditivadas: Petrobras GRID E V-Power NITRO+ (SHELL)

gasolina2As novas gasolinas aditivadas lançadas recentemente no mercado com tecnologia mais avançada já estão circulando e prometem melhor rendimento, proteção ao veículo, além de melhor aproveitamento de energia.

Como são aditivadas, o revendedor não precisará se preocupar se o posto já comercializa este tipo de combustível, basta fazer a substituição. Mas, caso o revendedor faça alguma modificação na forma de comercialização, como por exemplo aumentar o número de bombas, então deve fazer a alteração na Ficha de Atualização Cadastral (FAC) junto à ANP, no prazo de 30 dias após as mudanças realizadas.

Na comunicação visual das bombas de abastecimento, conforme a lei determina, o nome do combustível poderá constar apenas como Gasolina Aditivada, ou receber a nova marca comercial. O cupom fiscal do estabelecimento também pode exibir a nova marca do combustível.

É importante lembrar que a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico) da nova gasolina fornecida pela distribuidora deve ser mantida obrigatoriamente no posto. O mesmo procedimento é exigido pela Resolução ANP nº41/13 para os demais produtos químicos perigosos existentes no estabelecimento.

Caso tenha alguma dúvida a respeito deste ou outro assunto, entre em contato com o Sincopetro.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Petrobras

Gastos com cartão movimentaram R$ 455 bilhões no 1º semestre

CARTÕES-DE-CRÉDITOValor representa alta de 16,3% em relação ao mesmo período de 2013.
Alta de transações com crédito foi de 13,5% e de débito, 21,6%.

As transações feitas com cartões de débito e crédito no primeiro semestre de 2014 somaram R$ 455 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O valor total de pagamentos feitos com cartões de crédito foi de R$ 291 bilhões, representando crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período de 2013. Já para os cartões de débito, a alta foi de 21,6%, com R$ 164 bilhões. A expectativa da Abecs é que o total de transações com cartão em 2014 chegue à marca de R$ 1 trilhão.

Nos primeiros seis meses do ano, foram feitas 4,8 bilhões de transações com cartão – uma alta de 12,3% frente ao mesmo período de 2013. Desse montante, 2,8 bilhões foram com cartões de débito (alta de 15%), e 2,3 bilhões, com crédito (+9,5%).

A pesquisa também fez levantamento sobre as compras não presenciais (feitas pela internet e pelo telefone). Nos primeiros seis meses do ano, elas representaram 18,8% do valor total movimentado com cartões de crédito (contra 15,6% em 2013) e 6,3% com cartão de débito (contra 3,6% em 2013). Segundo o presidente da Abecs, Marcelo Noronha, esse crescimento foi “alavancado”, principalmente, pelo comércio eletrônico.

Segundo a pesquisa, o valor médio das compras com cartão (tíquete médio) no primeiro semestre caiu de R$ 87,7 para R$ 83,4 no crédito e de R$ 44,7 para R$ 43,5 no débito. Noronha afirma que “as pessoas utilizam cada vez mais seus cartões de débito e crédito para fazer pagamentos de menor valor. Isso está cada vez mais presente, em todas as classes econômicas”.
Os gastos de estrangeiros com cartão em junho de 2014, quando o país recebeu a Copa do Mundo, também foram avaliados. O valor gasto pelos visitantes no país com cartões chegou a R$ 1,3 bilhão, representando crescimento de 55,7% em relação ao mês anterior e de 96,9% em comparação com junho de 2013.

Lojistas
Segundo a Abecs, a taxa média de credenciamento (cobrada dos estabelecimentos a cada transação com cartão de débito ou crédito) caiu entre 2008 e 2014, de 2,98% para 2,72%. Já a quantidade de máquinas de cartões instaladas nos estabelecimentos comerciais chegou a 4 milhões, com média de R$ 18,7 mil em média transacionados em cada uma no primeiro semestre de 2014.

Fonte: Globo – G1 / Imagem: Diário do Nordeste

ANP e IPEM-SP firmam compromisso para fiscalização do mercado de combustíveis

Acao-conjunta-ANP-IPEM-SP_1A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM-SP) firmaram compromisso para fortalecer as ações de combate à fraude metrológica no mercado de combustíveis em São Paulo. O objetivo é reduzir os índices da chamada “bomba baixa”, fraude na qual o volume fornecido é inferior ao marcado na bomba e pelo qual o consumidor paga.

Os dois órgãos já realizavam ações conjuntas de fiscalização, mas com o compromisso, firmado no final de julho, essas ações serão intensificadas e realizadas com maior frequência.

A primeira fiscalização foi realizada no último dia 31 de julho e a segunda, nesta terça-feira (12/08), ambas com participação da Polícia Civil. Foram fiscalizados 17 agentes econômicos, a maior parte com base em denúncias. Em 12 deles foram constatadas irregularidades diversas, como não apresentação das notas fiscais de aquisição de combustíveis ou equipamentos sem os lacres oficiais do Ipem. Em quatro estabelecimentos foi constatada efetivamente a fraude no volume comercializado ao consumidor. As placas com indício de adulteração que não poderiam ser detectadas em campo foram apreendidas e enviadas para perícia.

Além da metrologia, a ANP fiscalizou o cumprimento de outras normas, como qualidade dos combustíveis e documentação. O foco das ações conjuntas, contudo, é o combate à “bomba baixa”, fraude que tem sido constatada com maior frequência nos trabalhos de fiscalização da ANP. De janeiro a julho deste ano, a Agência realizou 55 interdições em São Paulo, sendo 28 por questões metrológicas. Essa fraude também é responsável por cerca de 20% das denúncias recebidas por mês no estado.

As ações continuarão por tempo indeterminado. Os cidadãos que desconfiarem de irregularidades no mercado de combustíveis podem denunciá-las anonimamente ao Centro de Relações com o Consumidor (CRC) da ANP, pelo telefone 0800 970 0267 ou pela página www.anp.gov.br/faleconosco.

Fonte e Imagem: ANP

Câmara aprova elevação do limite de etanol na gasolina para 27,5%

size_590_bomba-gasolinaPorcentual atual da mistura é de 25%; texto ainda precisa passar pelo Senado.

O estudo sobre o aumento da mistura deverá ser concluído nas próximas semanas, disse uma fonte do governo.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a Medida Provisória 647/14, que aumenta o percentual de biodiesel no diesel, com a inclusão de uma emenda que autoriza o governo a elevar também a mistura de etanol anidro na gasolina. A MP agora foi enviada para análise do Senado.

“O Poder Executivo poderá elevar o referido percentual até o limite de 27,5%, desde que constatada sua viabilidade técnica, ou reduzi-lo a 18%”, afirmou o adendo feito a MP. Atualmente, o Brasil mistura 25% de etanol anidro à gasolina, trabalhando no limite superior.
O governo encomendou estudos sobre o impacto da mudança no limite máximo de 25% na mistura, uma vez que a indústria automobilística afirma que um nível superior ao atual pode trazer problemas aos veículos.
O aumento da mistura de etanol, defendido pelo setor sucroalcooleiro, poderia amenizar a crise vivida pelas usinas, na medida em que o anidro é mais caro do que o hidratado (usado pelos veículos flex) e poderia ser fonte de receita adicional para as indústrias.

O estudo sobre o aumento da mistura deverá ser concluído nas próximas semanas, disse uma fonte do governo à Reuters, nesta semana, na condição de anonimato.
Biodiesel. O texto aprovado foi proposto pela comissão mista do Congresso que analisou a matéria, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP).
Pelo texto, o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao óleo diesel, que já subiu de 5% para 6% em 1º de julho, passará para 7% a partir de 1º de novembro deste ano.

O texto original da MP permitia que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidisse pelo retorno ao percentual de 5% por motivo justificado. Mas a proposta aprovada autoriza a redução até o limite de 6%.
Na prática, como explicou o relator, o CNPE poderá trabalhar com qualquer valor entre 6% e 7%.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Revista Exame – Editora Abril

Preço na bomba

Preço-Gasolina1Os preços médios da gasolina e do álcool registraram leve queda em julho na comparação com o mês anterior, segundo o índice Ticket Car.

O etanol teve recuo de 0,24% no país e foi vendido a um preço médio de R$ 2,516 o litro. O biocombustível passou a ser mais vantajoso que a gasolina em Mato Grosso (R$ 2,17) e Goiás (R$ 2,12), de acordo com a pesquisa.

O derivado do petróleo, por sua vez, registrou média de R$ 3,108 o litro no país. O valor mais baixo foi encontrado em São Paulo (R$ 2,903).

Fonte: Sincopetro / Imagem: Gestão de Frotas

Senado aprova diferença para pagamento em dinheiro e cartão

pin_pad_ipp320_usb_ingenico_2584_3_20130918170831Projeto, que permitirá ao comerciante voltar a estabelecer preços diferentes para o mesmo produto, foi encaminhado à Câmara

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (6), projeto que autoriza o comerciante cobrar preços distintos para o pagamento realizado com dinheiro ou com cartão de crédito. A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados, de acordo com a Agência Senado.

O projeto de decreto legislativo (PDS) 31/2013 susta efeitos da Resolução 34/1989, do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, que proibia ao comerciante estabelecer diferença de preço de venda quando o pagamento ocorresse por meio de cartão de crédito. Com a medida aprovada, o comerciante poderá voltar a estabelecer preços diferentes para o mesmo produto, no caso de o pagamento ser feito à vista ou no cartão. De autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), o projeto tramitava em regime de urgência e já tinha sido aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em abril de 2014.

Mesmo com a urgência regimental, parlamentares como Romero Jucá (PMDB-RR) e Ana Amélia (PP-RS) defenderam o adiamento da votação do PDS, com requerimentos prevendo a análise do projeto também pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Assuntos Econômicos (CAE).

Segundo Ana Amélia, entidades como o Idec e a Proteste têm dúvidas se a mudança trará benefícios à população e não apoiaram a proposta. A tentativa de adiar a votação provocou a reação do autor, Roberto Requião, e da relatora, da proposição senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

“A proibição do desconto, incorporando o preço do cartão a todos os custos do país, foi feita de forma ilegal. Quem pode decidir uma questão dessa ordem é o Congresso Nacional”, disse Requião, que acusou os parlamentares contrários à proposta “de servir ao deus Mamon”, ou ao dinheiro, conforme a advertência de Cristo no Sermão do Monte.

Requião e Lídice argumentaram que o Conselho Nacional de Defesa do Consumidor não tem competência para instituir normas que criem obrigações a particulares. Com a resolução, sublinharam os parlamentares, o órgão exerceu poder normativo inexistente, ao proibir a cobrança de preços diferentes por parte dos fornecedores na hipótese de pagamento por meio de cartão de crédito. A relatora disse ainda que a resolução viola direitos individuais ao estabelecer, sem base em qualquer fundamento jurídico válido, restrição à atividade econômica.

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Durante os debates, o senador José Agripino (DEM-RN) alertou para um possível perigo com a aprovação da matéria: o estímulo ao consumidor para portar dinheiro em espécie, o que, em sua avaliação, poderá elevar a violência, informou a Agência Senado.

Fonte: Terra – Economia / Imagem: Zipa Automação

Preço do etanol cai em 17 Estados e no DF, diz ANP

dp-canaPreços nos postos brasileiros refletiram a maior oferta do combustível devido à safra

São Paulo – Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros refletiram a maior oferta do combustível devido à safra e caíram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado, 31.

Em outros 4 Estados, as cotações subiram e em 5 não houve variação no período. Na semana anterior, o hidratado ainda subia em 12 Estados, caía em 13 e no Distrito Federal e ficava estável apenas no Tocantins.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que no período de um mês os preços do etanol subiram em 12 Estados, caíram em 13 e no Distrito Federal e ficaram estáveis no Rio Grande do Norte.

Em São Paulo, principal Estado consumidor, a cotação caiu 1,17% na última semana, para R$ 1,936 o litro. No período de um mês, acumula queda de 4,58%.

Na semana, o maior recuo das cotações foi registrado no Rio Grande do Sul (-1,44%), enquanto que a maior alta ocorreu no Acre (1,24%). No mês, São Paulo tem a maior queda, de 4,58%, e o Acre a maior alta, de 11,17%.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,599 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,17/litro, no Amazonas. Na média, o menor preço foi de R$ 1,936 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,935 o litro.

Competitividade

Na última semana o etanol voltou a ser competitivo no Estado do Paraná, além de São Paulo, onde já era vantajoso desde maio, mostram dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas.

Nos outros Estados e no Distrito Federal a gasolina continua mais competitiva.

Segundo o levantamento, o etanol equivale a 67,32% do preço da gasolina em São Paulo e a 69,68% no Paraná.

A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá, onde o etanol custa o equivalente a 96,43% do preço da gasolina – a relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

O preço médio da gasolina em São Paulo está em R$ 2,876 o litro. Na média da ANP, o preço do etanol no Estado ficou em R$ 1,936 o litro.

Fonte: Revista Exame – Editora Abril / Foto: SIFAEG