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Gasolina com 27,5% de etanol é aprovada em estudo técnico

etanol111Arnaldo Jardim: aumento da mistura, mesmo só em 2015, melhoraria o cenário

O governo se prepara para dar uma boa notícia ao segmento sucroalcooleiro, de quem enfrentou forte oposição nas eleições. Em meados de novembro, o Palácio do Planalto deverá divulgar que um estudo técnico conduzido pela Petrobras comprovou ser possível elevar a proporção de etanol anidro na gasolina vendida para 27,5%, medida considerada fundamental para amenizar a crise que afeta as usinas.

O Valor apurou que o estudo, realizado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes), já foi concluído e que os testes realizados mostraram que os motores dos automóveis e motocicletas movidos exclusivamente a gasolina suportariam perfeitamente a nova composição sem perda de eficiência. Atualmente, o percentual de mistura está fixado em 25%.

“Já sabemos que o aumento da mistura não é maléfico aos motores do ponto de vista de carburação e não aumenta a emissão de gases poluentes”, afirma uma fonte que participa há três meses do grupo de trabalho criado pelo governo para tratar do tema. “Os resultados do estudo foram positivos”, garante.

O aumento da mistura para 27,5% do teto do percentual já é permitido por lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff no fim de setembro. Mas, como diz a lei, para que seja adotado de fato depende do resultado de testes como os que foram feitos pelo Cenpes.

Apesar de agradar aos usineiros, a medida enfrenta resistência da indústria automobilística. As montadoras alegam que, com 27,5% de etanol anidro, a gasolina pode comprometer o desempenho dos automóveis movidos apenas com o combustível fóssil, afetando a combustão e gerando maior emissão de gases poluentes como monóxido de enxofre.

Procurada, a Anfavea, entidade que representa fabricantes de veículos, preferiu não se posicionar até que o estudo seja oficialmente divulgado. A associação chegou a anunciar um estudo próprio, em junho deste ano, que reprovou um acréscimo maior de anidro na gasolina.

“O estudo do Cenpes incorpora critérios como resistência e durabilidade dos motores à adaptação”, afirma Roberto Rodrigues, presidente do conselho da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica). Ele não conhece os resultados finais do trabalho, mas diz que as informações que tem até agora são “positivas”.

Para que o aumento da mistura de etanol na gasolina comece a valer de fato também é necessária a aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que assessora a Presidência da República. Haverá reunião do órgão em dezembro, a segunda do ano, quando o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas também será discutido.

“Esse percentual maior de etanol na gasolina deverá entrar em vigor apenas em meados do primeiro semestre de 2015″, diz o deputado federal reeleito Arnado Jardim (PPS-SP), presidente da Frente Parlamentar do Setor Sucroenergético. “Mas, de qualquer forma, o aumento já significaria um cenário melhor para o setor e poderia começar a ser precificado, uma vez que as distribuidoras já estão fechando contratos de compra de combustível para 2015″.

O relatório técnico da Petrobras é guardado “a sete chaves” pela Casa Civil, que vem sendo responsável, nos últimos meses, por coordenar as conversas sobre o tema entre os ministérios da Agricultura e de Minas e Energia, o Fórum Nacional Sucroenergético, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e entidades empresariais.

Paralelamente, o governo avalia outras medidas reivindicadas pelo segmento sucroalcooleiro. No mês passado, foi aprovada a inclusão do açúcar entre os itens financiáveis pelo programa de crédito para armazenagem, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem sinalizado que haverá reajuste nos preços domésticos da gasolina. Estima-se que o aumento da mistura de anidro na gasolina de 25% para 27,5% será capaz de ampliar em 10% o consumo anual do biocombustível, que hoje é de cerca de 13 bilhões de litros.

Fonte: Valor Econômico / Imagem: ACIEG

Etanol sobe ao consumidor em 12 Estados

dicas-para-poupar-no-combustivelSÃO PAULO – Os preços do etanol hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, subiu em 12 Estados e caiu em outros 12 ao consumidor final na semana entre 7 e 13 de setembro. Em dois Estados e no Distrito Federal, os preços médios do biocombustível permaneceram estáveis nos postos, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP)e.

Em São Paulo, maior Estado consumidor de combustíveis do país, os preços médios ao motorista subiram 0,053, a R$ 1,869 o litro. A maior alta no país foi observada no Rio de Janeiro, onde o litro do etanol hidratado subiu 1,59%, a R$ 2,481 entre 7 e 13 de setembro. A maior queda foi observada em Goiás, onde o litro caiu 0,91%, R$ 2,06.

Abastecer com etanol em vez de gasolina permanece vantajoso ao biocombustível em quatro Estados, conforme o parâmetro mais aceito pelo mercado que é o que considera que essa vantagem existe quando o preço do hidratado é menor que o equivalente a 70% do preço da gasolina na bomba. Em São Paulo, esse percentual foi de 65,69% na última semana, no Paraná, de 68,28%, em Goiás, de 67,38%, e em Mato Grosso de 60,20%.

Na usina em São Paulo, o preço do etanol hidratado recuou na última semana. O indicador Cepea/Esalq para o produto caiu 0,86%, a R$ 1,2210 o litro entre 8 e 12 de setembro.

Conforme pesquisadores do Cepea/Esalq, a demanda pelo biocombustível continua baixa, já que grande parte das distribuidoras ainda está abastecida. “Por outro lado, a oferta no spot aumentou na última semana, principalmente a de hidratado. Além da necessidade de liberar espaço nos tanques, muitos agentes de usinas precisaram ‘fazer caixa’ para arcar com o pagamento de fornecedores de cana”, avaliou o Cepea em nota.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Barra1

Senado aprova mais álcool na gasolina

0c1a04b9c004ee005d943a902a05f98fO Senado aprovou ontem medida provisória que determina o aumento dos percentuais de biodiesel misturado ao óleo diesel e do etanol à gasolina vendidos nos postos de combustíveis do país. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

A proposta eleva para 27,5% o percentual de álcool anidro que será adicionado à gasolina, desde que exista viabilidade técnica para isso. Hoje, o percentual máximo é de 25%. A medida mantém o limite mínimo atual, que é de 18%.

De acordo com a proposta, o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao óleo diesel passou para 6% desde o início de julho e passará para 7% a partir de 1º de novembro de 2014. Até o fim de maio, quando a MP foi editada pelo governo, o percentual era de 5%.

Relator da proposta na Câmara, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) alterou a permissão para que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) possa modificar o percentual entre os limites de 6% e 7%.

Os parâmetros para definição desses limites serão definidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O texto estabelece ainda a previsão de que a ANP regule os limites de variação.

A proposta do governo determina que o biodiesel a ser utilizado deverá vir, prioritariamente, da agricultura familiar. As normas para garantir o cumprimento dessa exigência ainda serão editadas pelo governo.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Mundo Educação

Preço do etanol cai em 17 Estados e no DF, diz ANP

dp-canaPreços nos postos brasileiros refletiram a maior oferta do combustível devido à safra

São Paulo – Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros refletiram a maior oferta do combustível devido à safra e caíram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado, 31.

Em outros 4 Estados, as cotações subiram e em 5 não houve variação no período. Na semana anterior, o hidratado ainda subia em 12 Estados, caía em 13 e no Distrito Federal e ficava estável apenas no Tocantins.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que no período de um mês os preços do etanol subiram em 12 Estados, caíram em 13 e no Distrito Federal e ficaram estáveis no Rio Grande do Norte.

Em São Paulo, principal Estado consumidor, a cotação caiu 1,17% na última semana, para R$ 1,936 o litro. No período de um mês, acumula queda de 4,58%.

Na semana, o maior recuo das cotações foi registrado no Rio Grande do Sul (-1,44%), enquanto que a maior alta ocorreu no Acre (1,24%). No mês, São Paulo tem a maior queda, de 4,58%, e o Acre a maior alta, de 11,17%.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,599 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,17/litro, no Amazonas. Na média, o menor preço foi de R$ 1,936 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,935 o litro.

Competitividade

Na última semana o etanol voltou a ser competitivo no Estado do Paraná, além de São Paulo, onde já era vantajoso desde maio, mostram dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas.

Nos outros Estados e no Distrito Federal a gasolina continua mais competitiva.

Segundo o levantamento, o etanol equivale a 67,32% do preço da gasolina em São Paulo e a 69,68% no Paraná.

A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá, onde o etanol custa o equivalente a 96,43% do preço da gasolina – a relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

O preço médio da gasolina em São Paulo está em R$ 2,876 o litro. Na média da ANP, o preço do etanol no Estado ficou em R$ 1,936 o litro.

Fonte: Revista Exame – Editora Abril / Foto: SIFAEG

Preços de etanol e gasolina caem no IPC-S de maio, diz FGV

size_590_combustivelO valor médio do combustível derivado da cana-de-açúcar caiu 0,50%, enquanto o da gasolina diminuiu 0,20%

São Paulo – Os preços do etanol e da gasolina apresentaram queda no fim de maio, segundo levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S).

O valor médio do combustível derivado da cana-de-açúcar caiu 0,50%, enquanto o da gasolina diminuiu 0,20%.

Em abril, o etanol havia apresentado alta de 1,36% e a gasolina havia avançado 0,48%.

De acordo com o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o comportamento de ambos os combustíveis foi importante para aliviar a inflação no grupo Transportes, cuja elevação foi de 0,27% em maio ante aumento de 0,51% em abril.

O IPC-S abrange sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Entre o fim de abril e o fechamento de maio, o indicador da FGV desacelerou de uma taxa de 0,77% para 0,52%.

Fonte: Texto e Imagem: Revista Exame – Editora Abril

Governo deve elevar mistura de etanol, diz deputado

size_590_bomba-gasolinaSão Paulo – O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) afirmou nesta segunda-feira, 2, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o “governo começa a dar sinais de que vai ceder” na questão envolvendo o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina.

“O governo está determinado a acelerar (esse assunto). Pode sair ainda nesta safra (2014/15)”, disse Jardim, um dos líderes do Movimento Pró-Etanol, minutos antes do 5º Prêmio TOP Etanol, em São Paulo.

Conforme ele, o governo está realizando pesquisas para garantir que o aumento da mistura, dos atuais 25% para 27,5%, não afeta o desempenho dos motores dos veículos.

O deputado federal também destacou que a medida beneficiaria o caixa da Petrobras, uma vez que a estatal teria de importar menos gasolina.

Com relação ao Movimento Pró-Etanol, Jardim afirmou que, após a Copa do Mundo, será retomada mobilização como as observadas em Piracicaba e Jaú, ambas no interior de São Paulo, e a que ocorreu no final do mês passado na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Fonte: Texto e Imagem – Revista Exame / Editora Abril

Etanol hidratado sobe 8,6% nas usinas em SP

Etanol Hidratado

Etanol Hidratado

Os preços do etanol voltaram a subir na última semana nas usinas em São Paulo, num sinal de que a demanda pelo biocombustível segue forte. O indicador Cepea/Esalq para o hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, subiu 8,6%, para R$ 1,4193 o litro entre os dias 14 e 17 de abril. É o maior valor do indicador desde 21 de março deste ano, quando o litro alcançou R$ 1,4241. É também 9% maior do que há um ano (R$ 1,3018).

Na última semana, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou que a venda de etanol hidratado feita pelas usinas seguiu em alta em março. Foram comercializados pela indústria 1,008 bilhão de litros de hidratado no mês passado, 13,5% acima do realizado em março de 2013. Se considerar a venda realizada em toda a safra 2013/14, ou seja, de abril de 2013 a março de 2014, o crescimento das vendas foi de 12,85%, para 14,6 bilhões de litros.

Por falhas de planejamento de algumas distribuidoras de combustíveis de menor porte, chegou até a faltar etanol hidratado em determinados postos de Ribeirão Preto (SP) e Goiânia (GO) abastecidos por essas empresas, segundo o Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom). Com isso, houve migração de consumidores para outros postos. Dessa forma, segundo o Sindicom, as distribuidoras abastecidas com etanol estão “administrando vendas” nessas duas.

Fonte: Valor Econômico – Foto: Rádio Progresso AM 640

Relação etanol/gasolina sobe para 70,04%, diz Fipe

relacao etanol x gasolinaAbastecer o carro com etanol na cidade de São Paulo voltou a ficar desvantajoso, como mostra pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A relação entre o preço do álcool combustível e o da gasolina rompeu a marca dos 70% e chegou a 70,04% na terceira semana de fevereiro, depois de atingir 68,36% no período anterior. O número registrado na penúltima semana de fevereiro também é maior que o apurado em igual período de 2013, quando foi de 68,23%, segundo a Fipe.

Desde o início de fevereiro, a relação entre os preços dos dois combustíveis tem oscilado, mas a tendência é de que cada vez mais fique desfavorável abastecer o veículo com etanol, dado o período de entressafra, avaliou Rafael Costa Lima, economista da Fipe e também coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na capital paulista.

Para alguns especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Os preços do etanol seguem em alta em outro levantamento da Fipe. Os preços subiram 0,81% na terceira quadrissemana de fevereiro (últimos 30 dias terminados na sexta-feira) ante 0,05% na segunda leitura. Já o valor da gasolina nos postos paulistanos avançou 0,01%, após queda de 0,08% na segunda medição do mês. Com o aumento do etanol, o grupo Transportes – um dos componentes do IPC-Fipe – acelerou para 0,46%, ante 0,42%. “Também houve aceleração na taxa de veículo próprio (de 0,28% para 0,42%)”, disse Costa Lima, ao justificar o resultado do grupo Transportes. Já o IPC-Fipe desacelerou para 0,58% na terceira quadrissemana de fevereiro, após 0,73% na segunda.

Fonte: Agencia Estado