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Monthly Archives: setembro 2014

Etanol sobe ao consumidor em 12 Estados

dicas-para-poupar-no-combustivelSÃO PAULO – Os preços do etanol hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, subiu em 12 Estados e caiu em outros 12 ao consumidor final na semana entre 7 e 13 de setembro. Em dois Estados e no Distrito Federal, os preços médios do biocombustível permaneceram estáveis nos postos, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP)e.

Em São Paulo, maior Estado consumidor de combustíveis do país, os preços médios ao motorista subiram 0,053, a R$ 1,869 o litro. A maior alta no país foi observada no Rio de Janeiro, onde o litro do etanol hidratado subiu 1,59%, a R$ 2,481 entre 7 e 13 de setembro. A maior queda foi observada em Goiás, onde o litro caiu 0,91%, R$ 2,06.

Abastecer com etanol em vez de gasolina permanece vantajoso ao biocombustível em quatro Estados, conforme o parâmetro mais aceito pelo mercado que é o que considera que essa vantagem existe quando o preço do hidratado é menor que o equivalente a 70% do preço da gasolina na bomba. Em São Paulo, esse percentual foi de 65,69% na última semana, no Paraná, de 68,28%, em Goiás, de 67,38%, e em Mato Grosso de 60,20%.

Na usina em São Paulo, o preço do etanol hidratado recuou na última semana. O indicador Cepea/Esalq para o produto caiu 0,86%, a R$ 1,2210 o litro entre 8 e 12 de setembro.

Conforme pesquisadores do Cepea/Esalq, a demanda pelo biocombustível continua baixa, já que grande parte das distribuidoras ainda está abastecida. “Por outro lado, a oferta no spot aumentou na última semana, principalmente a de hidratado. Além da necessidade de liberar espaço nos tanques, muitos agentes de usinas precisaram ‘fazer caixa’ para arcar com o pagamento de fornecedores de cana”, avaliou o Cepea em nota.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Barra1

Levantamento mostra que 95% das empresas erram no Sped

spedDiante da complexidade do sistema tributário brasileiro, estima-se que quase todas as empresas brasileiras enviam documentos eletrônicos com erros ao Fisco

Diante da complexidade do sistema tributário brasileiro, estima-se que quase todas as empresas brasileiras enviam documentos eletrônicos com erros ao Fisco. Nas contas da SLM Advogados, seriam 95% das empresas. E as inconsistências não são poucas. Numa única declaração, o escritório chegou a encontrar 5.724 problemas. No caso, a multa estimada foi de R$ 20 milhões.

Mas as multas podem ser salgadas para empresa mesmo com um número bem menor de erros. Em outro diagnóstico, a SLM identificou 15 inconsistências, mas estimou a multa em R$ 6 milhões. Num terceiro caso, um único erro, repetido 300 vezes, resultaria em auto de infração de R$ 600 mil. “Quer dizer, é difícil estimar [o valor]. A multa varia de acordo com a natureza da infração”, diz a sócia do escritório, Ana Paula Lazzareschi de Mesquita.
O grande volume de erros vem aparecendo na medida em que a fiscalização ficou mais rígida, com a implementação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) , há cerca de quatro anos. Com isso, escritórios de advocacia que atuavam principalmente para recorrer dos autos de infração aplicados, passaram também a fazer um trabalho preventivo para as empresas.

A SLM Advogados, por exemplo, presta consultoria jurídica no sentido de simular a autuação de um fiscal, medindo a probabilidade e valor das possíveis multas. Na medida em que o medo das autuações cresce, com o Sped, o volume de trabalho para os advogados também aumenta. Segundo a sócia da SLM, a demanda pelos serviços tributários expandiu cerca de 50% nos últimos 12 meses, o que resultou na contratação de oito funcionários.

Ela ressalta que o trabalho dos escritórios de advocacia é complementar ao dos contadores. Em posse dos arquivos que seriam enviados ao Fisco, o escritório simula um auto de infração, como se fosse um fiscal. Após várias revisões com o contador da empresa, chega-se numa versão final.

“Nosso trabalho é ver o que o fiscal iria ver. Quer dizer, estamos antecipando o ciclo. Em vez de a empresa tomar o auto e ir atrás do advogado para recorrer, invertemos isso. Chegamos antes, para que não haja auto.”

Milhões de regras
O motivo pelo qual os contadores não conseguem dar conta de preencher os arquivos eletrônicos que vão para a Receita é o número exorbitante de regras. “É humanamente impossível, para um contador, que toma conta da parte fiscal, incorporar todas as atualizações”, diz a advogada.
No banco de dados da Systax, empresa de tecnologia voltada para a área fiscal, há 1,6 milhão de regras. Contudo, o diretor da empresa, Fábio Rodrigues afirma que o número total de situações fiscais é ainda maior. Combinando as regras sobre base de cálculo com as de alíquotas, seriam 8,6 milhões de possibilidades reais.
Após anos de pesquisa para consolidar o banco de dados tributário, ainda seria necessário fazer as atualizações diárias. Rodrigues diz que é preciso avaliar de 20 a 30 documentos fiscais por dia. Após filtrados, saem pelo menos dez novas regras diárias.
“Por isso dizemos para os clientes que não adianta colocar a culpa no contador. Ele precisaria ficar 20 dias por mês se atualizando. Não tem jeito”, afirma Ana Paula Mesquita.

Armadilhas
Segundo Rodrigues, para acertar na declaração fiscal é preciso estar atento a uma série de ciladas tributárias. A Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), por exemplo, tem 10 mil itens. Mas nem todas as situações tributárias estariam inclusas. Segundo o diretor, seriam 60 mil situações, pelo menos.
O mesmo acontece com a classificação dos itens pela Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Por usar o código correto, as empresas acreditam que não terão problemas com o Fisco. Mas segundo Rodrigues, esse entendimento é equivocado.
Ele afirma que um pacote de açúcar de 1 kg, por exemplo, tem substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) . Quer dizer, como a indústria já paga o tributo por toda a cadeia, o varejo fica isento. Para o pacote de 5 kg, isso não ocorre – indústria e varejo recolhem ICMS separadamente. “Mas a NCM é a mesma para os dois pacotes”.
Outro exemplo citado por ele é o de ketchup. Na versão picante, o condimento recolhe certos tributos. Na versão normal, outros. “Então, apenas com a NCM, a empresa vai errar.”
A Lumen IT, de tecnologia da informação, é outra empresa cujo crescimento foi impulsionado pelo Sped. O programa de computador atua com o mesmo objetivo que o escritório de advocacia: identificar os erros nos arquivos de computador. “Com o software, encontramos erros de cadastro do produto, endereço de fornecedor, inscrição estadual, entre vários outros”, diz o diretor comercial da empresa, Régis Lima.
Apesar de a Lumen existir há 15 anos, as demandas do Sped (operacional desde 2009) já são o carro-chefe da empresa. Segundo Lima, sistema de computador já consegue corrigir 90% dos erros.

Fonte e Imagem: Contábeis

Senado aprova mais álcool na gasolina

0c1a04b9c004ee005d943a902a05f98fO Senado aprovou ontem medida provisória que determina o aumento dos percentuais de biodiesel misturado ao óleo diesel e do etanol à gasolina vendidos nos postos de combustíveis do país. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

A proposta eleva para 27,5% o percentual de álcool anidro que será adicionado à gasolina, desde que exista viabilidade técnica para isso. Hoje, o percentual máximo é de 25%. A medida mantém o limite mínimo atual, que é de 18%.

De acordo com a proposta, o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao óleo diesel passou para 6% desde o início de julho e passará para 7% a partir de 1º de novembro de 2014. Até o fim de maio, quando a MP foi editada pelo governo, o percentual era de 5%.

Relator da proposta na Câmara, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) alterou a permissão para que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) possa modificar o percentual entre os limites de 6% e 7%.

Os parâmetros para definição desses limites serão definidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O texto estabelece ainda a previsão de que a ANP regule os limites de variação.

A proposta do governo determina que o biodiesel a ser utilizado deverá vir, prioritariamente, da agricultura familiar. As normas para garantir o cumprimento dessa exigência ainda serão editadas pelo governo.

Fonte: Sincopetro / Imagem: Mundo Educação

Postos têm 180 dias para alterar adesivos do Etanol e do Diesel

logo_anpA Resolução ANP nº 44 de 20/08/2014 trouxe duas alterações importantes considerando atualizar a identificação visual da ANP nos adesivos a serem afixados nas bombas abastecedoras combustíveis que poderão ser feitas em até 180 dias após a sua publicação.

A primeira alteração foi no adesivo do Diesel S-10 (Anexo I da Resolução ANP nº 63 de 07/12/11) e a segunda alteração foi no adesivo do etanol (Resolução ANP nº 7 de 09/02/11).

Ambos passaram a vigorar com novo texto e tamanho mínimo 15cm (largura) 20cm (altura). Os dois modelos para impressão foram disponibilizados no site da ANP – www.anp.gov.br.

O Sincopetro fornecerá aos associados gratuitamente os novos adesivos em breve. Caso tenha alguma dúvida entre em contato com o SAA pelo telefone (11) 2109-0600.

Confira o adesivo do Etanol e do Diesel.

Fonte: Sincopetro / Imagem: ANP

Veja como não cair nas ciladas do cartão de crédito

04creditO cartão de crédito é a forma de pagamento que lidera o ranking das principais dívidas dos consumidores.

SÃO PAULO – O cartão de crédito é a forma de pagamento que lidera o ranking das principais dívidas dos consumidores, segundo dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Em março deste ano, a modalidade representou 74,2% das dívidas, embora tenha sofrido uma retração, comparado ao mesmo período de 2013 (76,3%), ainda é um alto índice.

Segundo o educador financeiro, Reinaldo Domingos, outro indicador assustador é de que a população de classe baixa gasta 10% do salário com compras parceladas no cartão de crédito, e as parcelas da fatura, por sua vez, representam 36% dos gastos no cartão.

“Os números são altos e bem fora da realidade que deveria ser e, por esse motivo, reforço sempre a importância da educação financeira para mudar esse cenário”, afirma. Mas no final das contas, o cartão de crédito é um vilão ou um aliado das finanças da família?

O educador lembra que o cartão é uma ferramenta segura de compra, que pode trazer vantagens, se bem utilizada, como milhagens e alguns dias para pagar uma compra. No entanto, se mal utilizada, pode causa sérios danos à saúde financeira, tornando-se num círculo vicioso. Veja algumas dicas de como utilizar o crédito de forma responsável e consciente:

1 – O limite do cartão de crédito não deva ultrapassar 50% do salário ou ganho mensal, o que evitará gastar mais do que se recebe;

2 – Pela grande facilidade de parcelamento no cartão de crédito, a cada dia aumenta mais o endividamento das pessoas. Assim, ao fazer parcelas fixas, é preciso ter consciência que está comprometendo os meses futuros do orçamento mensal;

3 – O principal erro em relação ao cartão é pagar a parcela mínima; isso deve ser evitado. As altas taxas de juros cobradas acabam levando a pessoa à inadimplência. “Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não ultrapasse 2,5% ao mês”, afirma Domingos;

4 – Evite o pagamento de anuidade do cartão. Hoje, é possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção; também nunca empreste o cartão de crédito à outra pessoa, mesmo que seja conhecida;

5 – Se tiver apenas um ganho mensal, deverá ter apenas um cartão de crédito; caso ganhe semanalmente, poderá ter até três cartões, para os dias 10, 20 e 30. Com isso, poderá comprar seis dias antes do vencimento de cada um deles, ganhando 36 dias para pagamento.

6 – Uma boa forma de utilizar o cartão é saber aproveitar os benefícios que a forma de pagamento pode oferecer, seja em prêmios ou milhagens;

7 – Caso perca o controle financeiro e não consiga pagar a fatura total do cartão no vencimento, é preciso fazer, imediatamente, um diagnóstico financeiro e descobrir o verdadeiro problema. Junto com isso, deverá buscar uma linha de crédito com taxas de juros baixos;

8 – É importante estar consciente que, ao parcelar no cartão de crédito, haverá pagamento de juros em cada prestação;

9 – Sempre que possível, evite utilizar o cartão. Tente poupar dinheiro para comprar à vista e pedir descontos;

10 – O cartão utilizado sem consciência promove compras por impulso. “É preciso ter responsabilidade na hora de consumir; sempre pergunte se realmente precisa disso, se tem dinheiro para comprar e se tem como pagar a fatura total do cartão no seu vencimento”.

Fonte: MSN – Dinheiro / Imagem: Fato News